sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DIA NACIONAL DO LIVRO COMEMORADO EM CONDEÚBA

DIA NACIONAL DO LIVRO

 É COMEMORADO PELO

"SACOLÃO DA LEITURA"

NA AVENIDA BRASILIA

EM CONDEÚBA



Ler é precípuo
para a formação
das pessoas...


 O ato de ler pode ser revestido de prazer,
 de gosto e de fruição na escola.
Basta que nós, professores, no mínimo,
 sintamos também este prazer
como leitores.


CMAC - Feirinha
O livro é fundamental em nossa vida
e merece
todas as homenagens.


É fundamental oportunizar sempre
 o contato do leitor
com diferentes gêneros textuais,
a fim de que se familiarize e desenvolva maior
competência na leitura.

Vereador: Silvan
 
A educação precisa sempre
de parceria...



Diretora: Albina

Professor: Derimar



O livro traz conhecimento

que faz a diferença!


Ler é um ato de necessidade  vital.

Um encantamento pelo mundo mágico

das palavras contidas nos livros...

O leitor deve ter o direito de escolher o livro

CBL – Câmara Brasileira do Livro -  INFORMA

Dia Nacional do Livro, 29 de outubro: parabéns à Biblioteca Nacional! Parabéns a todos da cadeia produtiva do livro.


Esse dia foi escolhido porque, há 200 anos, era fundada, no Rio de Janeiro, a Biblioteca Nacional do Brasil. Ela nasceu com 60 mil livros e documentos que a Família Real trouxe de Portugal e hoje conta com mais de 9 milhões de obras. Claro, que os profissionais da cadeia produtiva do livro concorreram para que esse número crescesse. Assim, estão todos de parabéns. Considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacional do mundo, neste ano, a instituição comemora, também, o centenário de fundação do prédio, no Rio de Janeiro. A Biblioteca Nacional abre ao público, no dia 3 de novembro, a exposição “Biblioteca Nacional 200 Anos: Uma Defesa do Infinito”. Av. Rio Branco 219, Rio de Janeiro, RJ – Fone (21) 3095 3879. De 2ª a 6ª feira –  de 9h às 20h, sábados – de 9h às 15h (entrada até uma hora antes). O acervo digital está à disposição 24h por dia.




O objetivo do "Sacolão da Leitura" 
 é favorecer o acesso amplo
ao livro, por meio de  diversas
obras literárias...


Cláudia, Delma, Cleusa e Rose



A leitura traz alegria...



 





Quantas pessoas, hoje, no Brasil
 têm acesso ao livro ou são
beneficiados por projetos
de leiura?



Para incentivar o desenvolvimento de uma geração de leitores no Brasil, políticas públicas como o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e o projeto Ler é Viver estão colocando mais livros de literatura ao alcance dos alunos, por outro lado será o empenho de professores em aulas, saraus de leitura e festivais literários que estará rompendo com o desinteresse de crianças e jovens...




Momento fantástico!


O profissional que não se atualiza constantemente
tem muita dificuldade de competir
em um mercado de trabalho que cada vez
está mais exigente.


"...parece-me que a preocupação básica seria formar leitores
porosos, inquietos, críticos, perspicazes, capazes de
receber tudo o que uma boa história traz,
ou que saibam porque não
usufruíram aquele conto...
Literatura é arte, literatura é prazer...
Que a escola encampe esse lado. É apreciar - e isso inclui criticar..."

                                                       (ABRAMOVICH, 1995)


O aluno/leitor deve ter o direito de escolher
 o livro
que atende melhor a seus anseios e interesses.

Preferencialmente, o ato de ler deve ser compreendido  na escola como
uma atividade em si,
como uma atividade livre.
Capello, Cláudia. Literatura na formação do leitor, 2010
                                                                                                                            UESC - LETRAS
Rosângela Meira

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SACOLÃO DA LEITURA NA RUA


LEITURA NA PRAÇA


DESCOBRIR O PRAZER DE LER

É O PRIMEIRO PASSO

PARA  FORMAR LEITORES


A educação compartilha com a fantasia e a literatura a perspectiva utópica a que essas apontam. Etimologicamente, educar é extrair, levar avante, conduzir para fora e para frente. Funda-se, pois, num ideal, o de que é possível mudar a atitude individual e a configuração da sociedade por meio da ação humana. Porque ideal, esse objetivo é seguidamente criticado e até rejeitado. A dificuldade maior, porém, não reside aí, e sim no fato de não vir se concretizando e de estar ameaçado de desaparecimento por obsoleto (ZILBERMAN, 2008, p. 21).








Nos dias atuais, é grande a competitividade de mercado, demonstrando que somente os mais preparados, qualificados acompanham a velocidade das transformações, em seus setores, ocuparão os lugares de destaque no mundo empresarial globalizado.
No segmento da educação não poderia ser diferente, é preciso ter ensino de qualidade, engendrar políticas educacionais leitoras, recursos tecnológicos, valorização e capacitação do professor, gestores comprometidos, que proporcione um resultado que caminhe na velocidade o qual  mundo exige.
Apesar de ter expandido seu sistema educacional em todos os níveis, o Brasil encontra grandes dificuldades em melhorar sua qualidade e eficiência no tratamento literário na escola.








Ler por prazer é o X da questão!

 

O livro é um instrumento mágico...

Leva você para qualquer lugar .


Ser professor hoje é mediar o conhecimento, é fazer o discente participante do processo de construção do conhecimento, que não está pronto e acabado. Não se pode mais ignorar a deficiência do aluno em relação à leitura, fingindo não ver. O resultado são estudantes aprovados, mas insuficientes na leitura.  Pesquisas realizadas nas escolas brasileiras, mostram que em todos os níveis há alunos com um grau de leitura e interpretação defasado.


Secretário de Educação e
Professores do CMAC - Feirinha


Entre uma conversa e outra,
os livros acabam se tornando tão atraentes
quanto uma diversão.






De acordo, (Darnton, 1992, p. 212), a leitura assumiu muitas formas diferentes entre diferentes grupos sociais e em diferentes épocas. Homens e mulheres leram para salvar suas almas, para melhorar seu comportamento, para consertar suas máquinas, para seduzir enamorados, para tomar conhecimento do de seu tempo, e ainda simplesmente para se divertir. (...) A leitura tem uma história. Não foi sempre e em toda parte a mesma.
Portanto, é precípuo perceber que ler é tão amplo quanto a extensão do mundo. Propiciar ao discente adentrar nesse mundo de sonho, de realidade, de ficção e de alma faz com que todos os professores se sintam mais humanos e conscientes do processo de formação cidadã e de responsabilidade social. Fomentar a leitura em todos os níveis é possibilitar um mundo mais justo, consciente, mais humano e solidário.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PRAZER DE LER - RUBEM ALVES

Teólogo, filósofo e psicanalista,
autor de 40 livros.


Rubem Alves - 

PRAZER DE LER

Revista Educação - setembro de 2008

Alfabetizar é ensinar a ler. A palavra alfabetizar vem de "alfabeto". "Alfabeto" é o conjunto das letras de uma língua, colocadas numa certa ordem. É a mesma coisa que "abecedário".  A palavra "alfabeto" é formada com as duas primeiras letras do alfabeto grego: "alfa" e "beta". E "abecedário", com a junção das quatro primeiras letras do nosso alfabeto: "a", "b", "c" e "d". Assim sendo, pensei na possibilidade engraçada de que "abecedarizar", palavra inexistente, pudesse ser sinônima de "alfabetizar"...

"Alfabetizar", palavra aparentemente inocente, contém uma teoria de como se aprende a ler. Aprende-se a ler aprendendo-se as letras do alfabeto. Primeiro as letras. Depois,  juntando-se as letras, as sílabas. Depois, juntando-se as sílabas, aparecem as palavras...

E assim era. Lembro-me da criançada repetindo em coro, sob a regência da professora: "be a ba; be e be; be i bi; be o bo; be u bu"... Estou olhando para um cartão-postal, miniatura de um dos cartazes que antigamente se usavam como tema de redação: uma menina cacheada, deitada de bruços sobre um divã, queixo apoiado na mão, tendo à sua frente um livro aberto onde se vê "fa", "fe", "fi", "fo", "fu"... (Centro de Referência do Professor, Centro de Memória, Praça da Liberdade, Belo Horizonte, MG).

Se é assim que se ensina a ler, ensinando as letras, imagino que o ensino da música deveria se chamar "dorremizar": aprender o dó, o ré, o mi... Juntam-se as notas e a música aparece! Posso imaginar, então, uma aula de iniciação musical em que os alunos ficassem repetindo as notas, sob a regência da professora, na esperança de que, da repetição das notas, a música aparecesse...

Todo mundo sabe que não é assim que se ensina música. A mãe pega o nenezinho e o embala, cantando uma canção de ninar. E o nenezinho entende a canção. O que o nenezinho ouve é a música, e não cada nota, separadamente! E a evidência da sua compreensão está no fato de que ele se tranqüiliza e dorme - mesmo nada sabendo sobre notas! Eu aprendi a gostar de música clássica muito antes de saber as notas: minha mãe as tocava ao piano e elas ficaram gravadas na minha cabeça. Somente depois, já fascinado pela música, fui aprender as notas - porque queria tocar piano. A aprendizagem da música começa como percepção de uma totalidade - e nunca com o conhecimento das partes.

Isso é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. "Erotizada" - sim, erotizada! - pelas delícias da leitura ouvida, a criança se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los - porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que o está lendo.

Confesso nunca ter tido prazer algum em aulas de gramática ou de análise sintática. Mas me lembro com alegria das aulas de leitura. Na verdade, não eram aulas. Eram concertos. A professora lia como uma artista que toca o seu instrumento.? De todos os instrumentos a voz é o mais importante. Ninguém falava. Antes de ler Monteiro Lobato, eu o ouvi. Era sempre uma tristeza quando a professora fechava o livro...

Rubem Alves é educador e escritor.



LAÉ DE SOUZA EM AÇÃO

 LI e Gostei...

Livros são espalhados por São Paulo para

 comemorar o Dia Nacional do Livro

Grupo Projetos de Leitura amplia ação para celebrar o

Dia Nacional do Livro

Dia 29 de outubro o Brasil comemora o “Dia Nacional do Livro”. A data foi escolhida por ser aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil.

Na ocasião muitos eventos literários acontecem em todo país, mas uma ação se destaca por disseminar a leitura de forma espontânea e despretensiosa. O trabalho, desenvolvido pelo Grupo Projetos de Leitura traz como mecânica “esquecer” livros em diversas partes do estado de São Paulo, para que qualquer pessoa pegue o livro “esquecido” leia e depois também “esqueça” a obra literária em algum lugar, a fim de que outras pessoas possam pegá-la e assim dar continuidade a leitura.
O trabalho coordenado pelo escritor e produtor cultural Laé de Souza, foi iniciado no começo do mês de outubro utilizando cerca de 600 livros. De acordo com o autor, o projeto vem dando resultados tão expressivos que passou a contar com um incremento de mais 1400 livros, totalizando 2000 exemplares.




 “Inicialmente começamos o trabalho com um montante de 600 livros. A partir da primeira semana de execução recebemos diversos feedbacks dos leitores que entraram no nosso site ou enviaram e-mail comentando a ação, pelo que resolvemos ampliá-la. Foi então que decidimos tornar mais abrangente o trabalho, especialmente em São Paulo”, explica Laé de Souza.

Voluntários e Parceiros

Para auxiliar na realização desse projeto, Laé de Souza conta com o apoio de cerca de 200 voluntários distribuídos entre professores, estudantes, leitores e parceria com o projeto Translivroteca, da empresa Translig.
A mecânica do trabalho é simples, porém funcional. Cada voluntário recebe de 5 a 10 exemplares da obra “Nos Bastidores do Cotidiano” de autoria do escritor Laé de Souza e deixa os livros aleatoriamente em pontos de alta circulação de transeuntes.

Na capa de cada livro contém um folheto explicativo para que o leitor após a leitura da obra “esqueça” o livro em outro local, a fim de que outras pessoas possam ler também. Para Laé de Souza, que é coordenador do grupo Projetos de Leitura, o estilo da obra utilizada contribui para o sucesso, uma vez que esses leitores “casuais” não são obrigados a ler o livro completo, pois a obra disponibilizada apresenta crônicas com histórias curtas que podem ser lidas individualmente e de forma rápida. “Acredito que a única forma de incentivar o hábito da leitura é permitir que o leitor tenha um contato mais íntimo com o livro. É importante ler não só livros de conteúdo rebuscado, mas, histórias que aproximem o leitor da sua realidade”, esclarece.

O escritor ainda resume a importância do projeto, afinal a proximidade com o livro, permite que o indivíduo desenvolva melhor a sua ortografia, imaginação e criatividade, criar muitos universos e se desfrutar de muitas histórias interessantes. Encontrar um livro por aí, pode criar curiosidade e despertar o interesse pela leitura. Por que não?


terça-feira, 19 de outubro de 2010

PRODUÇÃO LIVRE

A BOA LITERATURA  AMPLIA HORIZONTES



O HOMEM E A PIRÂMIDE DE VIDRO


Em uma bela manhã,  no Egito,  um homem  passeava pelo deserto, quando  encontrou uma pirâmide. A curiosidade  sucumbiu-o.  Entrou  de exibido  e foi mexendo em tudo que via em sua frente.
A ganância falou mais alto ao ver uma pequena estatua de ouro, o homem  imediatamente tentou roubá-la, mas para sua infelicidade acabou caindo em uma armadilha.
A pirâmide de vidro  envolveu-o com sua magia, sulgando-o para seu interior. Mesmo usando toda a sua força, o homem não conseguiu se desprender. Cansado, pouca respiração,  adormeceu.  
Passaram-se dois dias,  a pirâmide se despedaçou, mas também   deixou  o homem morto no chão.


Autor:
 Daniel Texeira Ribeiro
6º ano - Idade: 11 anos
Feirinha - Zona rural


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

SER PROFESSOR...


15 DE OUTUBRO

                                             

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
  • Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
    E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
    Cora Coralina


    Parabéns a tod
    os(as) Professores(as) que no exercício de sua função, tem sido: colo; braço; palavras; lágrimas; olhar, enfim, um conjunto de gestos, atitudes e sentimentos que lutam por uma sociedade mais justa!


    Abraços da Coordenação de Letras Vernáculas
    dia do professor

    •