Conto em que entra coelho.
Hélio Pólvora
O objetivo deste trabalho é analisar o conto de Hélio Pólvora
“Conto em que entra coelho.
O foco narrativo aparece na primeira pessoa,
e revela um narrador onisciente.
Percebe-se sua postura irônica, crítica, reforçando defeitos e vícios de certos personagens, o que não
permite que seja imparcial.
O início do conflito gera em torno do casal de coelhos.
Na trama foca um segundo momento
voltado para a vida de dois carneiros,
no entanto, mais importante
do que o conflito resultante da morte dos carneiros,
é a turbulência da personagem principal,
o menino,
seu amadurecimento e o despertar da sexualidade.
O conto enfocaria basicamente, nesse caso,
a transição penosa, dolorosa, da infância
para a vida adulta.
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POLO 22 - VITÓRIA DA CONQUISTA
O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão
(no sentido estrito de tamanho).
Entre suas principais características,
estão a concisão, a precisão, a densidade,
a unidade de efeito ou impressão total –
o conto precisa causar um efeito singular no leitor;
muita excitação e emotividade.
Ao escritor de contos dá-se o nome de contista
O espaço onde ocorre a trama esta
concentrado em uma fazenda.
Sendo o tempo cronológico, com sequência praticamente linear.
Surgem quebras, quando abordam o desenvolvimento
na adolescência de meninas e do menino que é o próprio do narrador.
Biografia do autor
Hélio Pólvora de Almeida (1928) costuma identificar-se como "um pobre homem de Itabuna", parodiando Eça. Diz também que saiu do "ventre dos cacauais". Itabuna é cidade do sul da Bahia, centro comercial da Região Cacaueira.
Pólvora aprendeu as primeiras letras com a mãe, decifrando manchetes de jornais. Mais adiante leu a pequena biblioteca familiar, fez o curso primário na cidade e o secundário, a partir de 1942, em Salvador, Bahia.
Voltou à sua aldeia em 1947, praticou jornalismo em Voz de Itabuna, um semanário, e a 16 de Janeiro de 1953 chegava ao Rio de Janeiro – cinco dias antes da morte de Graciliano Ramos, com quem pretendia conversar.
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