sábado, 14 de maio de 2011

PROPAGANDA ATRAI LEITORES...



Somente a leitura  revela os inúmeros

acontecimentos ao longo da vida...


"Na manhã de 6 de Agosto de 1945, a Força Aérea Americana largou a arma nuclear Little Boy na cidade de Hiroshima (Japão), à qual se seguiu, três dias mais tarde, a detonação da bomba Fat Man sobre Nagasaki. As estimativas do número total de mortos variam entre 100.000 e 220.000, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. Mais de 90% dos indivíduos mortos eram civis."
Internet

A Rosa de Hiroshima





Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Vinicius de Moraes

A forma do texto é de linguagem poética, induz o leitor a uma postura subjetiva, além de predominar a linguagem conotativa. Vale ressaltar o caráter sintético da linguagem da poesia  e sua dimensão metafórica.  Essas formas foram se definindo historicamente e permanecem na cultura literária como um tipo característico de redação, ou seja, pode-se receber também o nome de gênero literário.
A catástrofe causada pela bomba atômica na segunda guerra mundial,  é retratada pelo eu lírico no poema. Ele fala sobre os feridos e as consequências depois que a bomba atingiu e destruiu Hiroxima. As crianças que sobreviveram sofreram um grande trauma, e perderam muitas pessoas de suas famílias, sem falar nas sequelas físicas. É um poema que leva a reflexão, muitas pessoas tinham a vida inteira pela frente, porém, morreram. Tiveram suas rotas alteradas. O caminho de suas vidas mudou, acabou. A rosa de Hiroshima, essa rosa só tinha espinhos, mas a rosa como flor, tem aroma gratificante. Assim, aconteceu com a bomba Causou muita dor, agonia, mas fez nascer um Japão na paz. Até hoje crianças nascem com problemas devido à poeira radioativa que parecia uma rosa, mas ao mesmo tempo sem cor, sem perfume sem rosa sem nada, na verdade uma estupidez .  
Rosângela Meira
   Uesc-Ba







Dramatização : Mãos à Obra!




DIA DA LEITURA NA ESCOLA

É O MOMENTO DE APRESENTAR 

O CADERNO DE LEITURA EXTRA 

 E A

PROPAGANDA  DE UM LIVRO...


Dicionário dos Jovens












Menino de Engenho

Ótima leitura!

Menino de engenho é um romance brasileiro de José Lins do Rego, publicado em 1932.
Enredo

[Carlos Melo (o protagonista) narra — em primeira pessoa —, com um tom saudoso, a infância vivida no engenho Santa Rosa. Carlos, ou melhor, Carlinhos, ficou órfão de mãe e o pai é enviado para um sanatório após assassiná-la. O menino foi viver no engenho Santa Rosa, que pertencia ao seu avô materno, o Coronel José Paulino. A infância de Carlinhos foi dividida entre o "bem" e o "mal"; ou seja, na companhia de sua tia seu comportamento era mais terno (o "bem"), já quando convivia com seus primos, era extrovertido e libertino (o "mal"). 








Helena 

Machado de Assis

Indicação: professora Rose


Helena

Neste romance, o leitor encontra uma linda moça, adornada pela inocência, num ambiente burguês de sua época. Bela e misteriosa, Helena encanta a todos, despertando sentimentos bons e fortes em Estácio, atormentando a vida deste desavisado. Trama simples, carregado de sentimentalismos.

A história de uma moça que, de uma forma inesperada, sobe na escala social: morre o Conselheiro Vale e, no seu testamento, consta que Helena, moça internada num colégio de Botafogo, é sua filha, cujo segredo o conselheiro o mantivera até a morte. Helena passa a viver com Úrsula, irmã do conselheiro, Estácio, agora meio-irmão, Dr. Camargo, amigo de Vale e médico da família, e Eugênia, filha do Dr. Camargo.

Helena em face de seu temperamento expansivo e comunicativo, conquista a afeição de D. Úrsula e de Estácio. Mendonça, amigo de Estácio, apaixona-se pela moça. Helena passa a ser objeto de afeição do próprio irmão, que, no entanto, está noivo de Eugênia. O padre Melchior, guia espiritual da família, suspeita dos freqüentes encontros entre Helena e Salvador.

O livro
HELENA é um romance do grande escritor Machado de Assis que surpreenderá e encantará a todos os leitores"






Raul da   Ferrugem Azul

Machado, Ana Maria

Sinopse


"Raul estava mesmo intrigado com aquelas manchas azuis que se espalhavam pelo seu corpo. Ora apareciam nos braços, e ele não conseguia fazê-las sumir, mesmo lavando com xampu, álcool e até detergente. Ora - que susto! - estavam no pescoço, nas pernas, na língua e até na garganta. O que estaria acontecendo? O que seriam aquelas estranhas manchas, que ninguém parecia ver? Alguma doença contagiosa? De tanto pensar, Raul deduziu - ele tinha ferrugem azul! O mistério tinha que ter uma explicação. Em busca de respostas, o menino descobre como a dificuldade de reagir às pequenas - e grandes - violências do cotidiano marcam nosso espírito e nosso corpo." 



Através da propaganda de um leitor, 

a bibliotecária Sônia entusisamou-se com o relato do livro

e quis lê-lo para descobrir o porquê,  qual era a causa

 das manchas azuis no corpo do garoto. 

"Interessantíssimo! 


Recomendo a leitura..."


Faca Afiada

Bartolomeu Campos Queirós



Sinopse
"O pai gostava de se despedir das rolinhas. A mãe, vestida sempre de paciência, na beira do fogão, insistia em mudar o gosto da pobreza rasgando raminhos de salsa, picando cebolinha-verde, amassando pimentas-de-cheiro. Entre as tardes e as noites a avó ressuscitava histórias que enchiam o coração dos meninos de emoção. Histórias, sombras, imaginação à solta. Um assassinato friamente planejado. O que pode fazer um menino? Como impedir o perigo? Afiadíssima como uma faca, a prosa de Bartolomeu Campos Queirós faz deste livro uma experiência que não se pode perder"

2 comentários:

  1. O resultado da Leitura Extra é de fato surpreendente, ousado, instigador e prático...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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