sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CONTO EM QUE ENTRA COELHO



Conto em que entra coelho. 
                Hélio Pólvora


O objetivo deste trabalho é analisar o conto de Hélio Pólvora
 “Conto em que entra coelho. 
O foco narrativo aparece na primeira pessoa,
 e revela um narrador onisciente. 
Percebe-se sua postura irônica, crítica, reforçando defeitos e vícios de certos personagens, o que não
 permite que seja imparcial. 
O início do conflito gera em torno do casal de coelhos. 
Na trama foca um segundo momento 
voltado para a vida de dois carneiros, 
no entanto, mais importante 
do que o conflito resultante da morte dos carneiros, 
é a turbulência da personagem principal, 
o menino, 
seu amadurecimento e o despertar da sexualidade. 
O conto enfocaria basicamente, nesse caso,
 a transição  penosa, dolorosa, da infância 
para a vida adulta.



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O conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão
 (no sentido estrito de tamanho). 
Entre suas principais características, 
estão a concisão, a precisão, a densidade, 
a unidade de efeito ou impressão total –
 da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): 
o conto precisa causar um efeito singular no leitor; 
muita excitação e emotividade. 
Ao escritor de contos dá-se o nome de contista



O espaço onde ocorre a trama esta 
concentrado em uma fazenda.  
Sendo o tempo cronológico, com sequência praticamente linear.
 Surgem quebras, quando abordam o desenvolvimento 
na adolescência de meninas e do menino que é o próprio  do narrador.


Os contos de Hélio Pólvora são  bastante interressantes.




Biografia do autor

Hélio Pólvora de Almeida (1928) costuma identificar-se como "um pobre homem de Itabuna", parodiando Eça. Diz também que saiu do "ventre dos cacauais". Itabuna é cidade do sul da Bahia, centro comercial da Região Cacaueira.
Pólvora aprendeu as primeiras letras com a mãe, decifrando manchetes de jornais. Mais adiante leu a pequena biblioteca familiar, fez o curso primário na cidade e o secundário, a partir de 1942, em Salvador, Bahia.
Voltou à sua aldeia em 1947, praticou jornalismo em Voz de Itabuna, um semanário, e a 16 de Janeiro de 1953 chegava ao Rio de Janeiro – cinco dias antes da morte de Graciliano Ramos, com quem pretendia conversar.
Ainda faz jornalismo em Salvador e atualmente preside a Fundação Cultural de Ilhéus. 




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